É tempo de frio e de neves. Mas entre a inclemência dos dias e os
esqueletes das árvores intuímos um algo de luz que cresce, umha promesa
de calor e juventude. O ferro estalica-se nas forjas e as águas irrompem
alagando caminhos e pradarias. Os nossos devanceiros reconhecêrom esse
pálpito e chamárom-lhe Imbolg. E en Imbolg lembramos a Brigid, cujo nome evoca nos nossos ouvidos topónimos e bisbarras avondo familiares (Brigántia, Bergantinhos...) e que se transfigurou na cristianíssima Santa Brígida, patroa do Éire e senhora do lume que, lá em Kildare, jamais poderá extinguir-se.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
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